segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Os algozes da agricultura familiar

Numa reunião na sede do ministério publico em Buriti, cuja conversa se desenrolava em torno da área do Brejão, grilada pelo grupo João Santos e que a empresa vendera para a família Introvini, o velho Gabriel Introvini respondia as inquirições do promotor de justiça com a argumentação de que o agricultor no Brasil não podia trabalhar em sua terra porque o perseguiam. O velho não especificou quem o perseguia pois não só o promotor perguntava detalhes da compra da terra como também representantes do Forum Carajás e da comunidade Araçá. Na fala ardorosa do Introvini algo saltou aos olhos; havia um quê de psicopata na maneira como ele se expressava e essa psicopatia se refletia em seu filho Andre Introvini cuja resposta básica se resumia a “meu pai responde por tudo”. Realmente, o pai assumiu no lugar do filho a administração da fazenda e também as ameaças contra a família do Vicente de Paula que resistia as investidas dos introvini. Quase que o velho Gabriel Introvini ouviu a pergunta: “ O senhor se vê perseguido, pois e o que senhor faz com o Vicente e a família dele?”. Essa reunião ocorreu em 2017 e em mais de três anos os Introvini não deram descanso para várias famílias de pequenos agricultores familiares de Buriti com ameaças e compras irregulares de terras. O Manoel Carlos, agricultor familiar, teve um acidente vascular cerebral e foi morar com a filha e o genro num povoado vizinho. Deixou o terreno sozinho e um sujeito que não tinha nenhuma relação com a terra se colocou como herdeiro, derrubou a casa do Manoel Carlos e vendeu a terra para os Introvini que atualmente derrubam o Cerrado da Chapada. A família Intorvini se fazem de vitimas mas eles são os algozes da agricultur familiar em Buriti.

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