quarta-feira, 31 de agosto de 2022

O sertão baiano pela otica de um maranhense

Quero escrever sobre o sertão, declarou em bom som e alto tom de voz. Não era qualquer sertão. Era o sertão baiano. Por essa e por outras, gostava desse amigo. Um dia ele tratou de um sonho em que aparecia como nobre dançando danubio azul de Strauss em plena corte austrieca. E porque não podias ser cocheiro em vez do nobre?, perguntou a esposa. Para escrever esse tal livro, ele anda lendo de tudo ou relendo tudo que lera e cujo assunto versava sobre o sertão. Se não se enganou, o nobre austrieco relera guerra do fim do mundo de vargas llosa e os sertões de euclides da cunha. Bem provavel que ele não escreva o livro, mais provavel que os livros que leu e releu contribuam para algum debate que travem durante alguma viagem que façam entre São Luis e Matinha, cidade da baixada maranhense. Ai ele recordará dos varios livros que leu e releu por conta do seu grande projeto de escrever O sertão baiano sob o ponto de vista de um maranhense. Não há como negar que há uma logica nesse projeto. Várias comitivas de gado vindos da Bahia cruzavam o sertão maranhense em busca de pastagem e agua. Desde sempre o Maranhão foi lugar de passagem para criadores de gado, traficantes de indios, donos de engenho, religiosos e religosas, populaçoes indgenas e negras e fugitivos da justiça.

domingo, 28 de agosto de 2022

Antes de escrever, ler.

O que pensou dona Lucia, indigena e agricultora familiar do povoado Baixao dos Rocha, muniicpio de São Benedito do Rio Preto, ao andar mais de dois quilometros atras de um trator que destroava a sua roça e as roças de outros moradores da comunidade e ficar frente a frente com o trator correndo o risco de que o tratorista passasse por cima dela com o trator? Passou ou não algo pela cabeça ela nem deve se lembrar porque, pelo video gravado, a tensão por ver o trator derrubando e revirando roça e mata por onde quer que passasse, foi tamanha que se pensou algo pensou rapido coisa de segundos e coisa de instintos ancestrais porque o que estava em jogo naqueles minutos era a defesa do seu territorio. Dias mais tarde, numa visita da secretaria de direitos humanos e da sema a comunidade muito em função do video veiculado nas redes sociais e da manifestção da comunidade que bloqueou a estrada, alguem ligado ao governo inquiriu um morador: “Como voce pode comprovar a sua posse/”. Tendo em mente a historia da comunidade passada e recente, essa pergunta transparece uma insensibilidade tremenda bem a cara das elites que governam o estado. Os moradores do Baixão dos Rocha decendem de indigenas que se misturaram com imigrantes que veiram do Piaui, Ceará, Pernambuco fugidos da seca e da falta de perspectiva. Os imigrantes vieram no começo dos eculo XX. Os indigenas viviam nessas e andavam por essas terras muito tempo antes e para sobreviverem se miscigenaram com os brancos e com os negros. Preocupar-se com a comprovação de posse, um debate juridico motivado pela pintrusão em seu territorio de empreendimentos de soja, ´é recente. O Estado ddveria perguntar ao grileiro se ele pode comprovar a posse e não o contrário. Essa é uma responsabilidade do Estado e a responsabilidade do municipio de São Benedito do Rio Preto, o que o municipio vai herdar com tanto desmatamento? Perto do aniversário de São Luis, dia 8 de setembro, bom rlembrar os versos de Bandeira Tribuzi, poeta indigena negro e branco: “O minha cidade deixa-me viver que eu quero aprende a tua poesia”. Então, Sao Benedito do Rio preto deixa Baixao dos Rocha viver pois os indigenas de lá nunca aprenderam tua poesia.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

A viagem de barco

Escreveria sobre barcos de pescadores a vela a partir do seu “vastissimo” ponto de vista ou do seu porto de vista. Por que escrever sobre barcos de pescdores a vela? Morara no bairro Liberdade e nunca fora se banhar nas águas que mesclavam agua doce e água salgada. Crescera no bairro e suas experiencias maritimas cabiam na visão da beira mar em dias que praticava natação num clube social. Nessa visão não sobravam barcos e nem pescadores. Nem sabia como os pescadores viviam. Uma pequena amostra de como os pescadores viviam receberia de um professor ns setima serie que resolvera pegar uma carona numa saida de pescadores em direção ao alto mar. Ou em direção a Alcãntara? Como não se habituara a navegar de barco passou a maior parte do tempo enjoado. Sim, ele pedira carona aos pescadores porque sua pesquisa de encerramento de curso na Ufma exigia que ele fosse a Alcântara. O objeto de estudo do professor era a festa do Divino Espirito Santo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

A palavra revela os segredos do tempo

A palavra revela os segredos do tempo. Eussaup palavra indigena que quer dizer lugar onde se comem caranguejos. Esse foi o primeiro nome que o bairro mais antigo de São Luis, o Vinhais Velho, recebeu antes da chegada dos franceses e dos portugueses no começo do seculo XVII. Com a expulsão dos franceses e dos seus aliados indigenas, os portugueses deram nome de Vinhais que dialoga com vinhas e com monte. Os portugueses viram na geografia local algo que se assemelhava a geografia da sua terra. O dominio territorial portugues não significou sobremaneira que a lingua portuguesa tenha dominado por completo a linguagem e os usos conferidos a ela, caso assim fosse a eussaup e o seu significado teriam desaparecido da memoria. E não havia como desaparecer. As margens do rio Anil carregam coleções de sentidos advindos de algum lugar da historia que não estao exatamente situados no padrão ocidental de conhecimento e de experiencia. As pessoas catam caranguejos nos manguezais de São Luis pela pobreza material mas tambem porque algo as leva a fazer isso e isso se chama conhecimento e experiencia que são conquistados pela convivencia e pelo dialogo. Na falta de conhecimento e de experiencia obtidos ao longo do tempo o que faz a pessoa? Ela vai atrás, dá um jeito de obter. Construir um barco que balance facil no rio, qual madeira utilizar e etc. A pessoa aprende e aprende porque ela ve outra pessoa fazendo ou a pessoa repassa pela fala o conhecimento necessario. O conhecimento aqui referido provem do conhecimento oral e pratico e quem segue essa tradição são os indigenas ou então os seus descendentes misturados com portugueses e africanos. Vinhais velho se tornou o nome do bairro mais antigo de São Luis, mas antes de ser bairro e de ser velho era um lugar onde os indigenas comiam seus caranguejos coletados por boa parte do rio Anil.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Modernidade politica no Maranhão

O desconforto perpassava a conversa entre ambos. Tu achas que o maranhao experimentou a modernidade em algum momento? Não, o Maranhão viveu lapsos de modernidade. Se tomarmos por base a modernidade brasileira que esta sincronizada com a modernidade europeia, o Maranhão nunca experimentou uma modernidade com a sua cara. As elites maranhenses foram contra a independencia em 1822 ficando do lado dos portugueses. Se a proclamação da independencia foi o fator primordial para desencadear um processo de modernidade politica obedecendo a uma visão centralista o que dizer de um estado que discordou da proclamação da independencia? Ele estava a direita do governo de Dom Pedro I que por criterios modernos era de centro direita. A discordancia da elite maranhense quanto a independencia do Brasil pode ter levado o Maranhão a não ter um projeto intrinseco de modernidade politica e em consequencia um projeto moderno de economia de cultura e de sociedade. As politicas executadas pelos governos do Maranhão derivam de politicas publicas desenvolvidas a nivel nacional. Essa dependencia se apresenta nas coisas mais basicas. O mundo pode estar acabando e o gestor responde não posso fazer nada, é responsabildiade do governo federal ou do governo do estado ou de não sei quem. A responsabilidade é do outro. A falta de um projeto moderno serio no Maranhão faz com que setores como indigenas e quilombolas desconfiem de qualquer inicativa vinda de setores governamentais e essa descofiança se refere em questões reconhecias pela constituição e pela propria sociedade. O que dizer de um Estado que licencia empreendimentos poluidores dentro de territorios tradicionais ? o que dizer de um municipio cujos gestores não geram informação sobre comunidades tradicionais dificultando a implementação de politicas de saude e educação para estas comunidades? O que dizer de uma sociedade que monta barreiras culturais e linguisticas no toante ao conhecimento produzido por essas comunidades tradicionais?

terça-feira, 16 de agosto de 2022

A sociabiliade inexistente da praça Antonio Lobo

A praça da igreja Santo Antonio ou praça Antonio Lobo, no centro de São Luis, como equipamento urbanistico nasceu no começo do seculo XX, no ano de 1917, portanto perante a historia da cidade o papel que ela cumpre na estrutura viária é bem recente. No entanto, o espaço onde ela foi construida se constitui um dos marcos da vida social da ilha visto que nesse espaço se encontram duas igrejas a igreja de santo antonio e a capela Bom Jesus dos navegantes e que na capela padre antonio Vieira proferiu um dos seus sermões no seculo XVII. Como se explica que essa praça, comparada com outras praças de São Luis, esteja tão mal conservada e que nada seja feito para que se ressalte a importancia de sua construção numa perspectiva de que a cidade tinha poucos espaços de sociabilidade no começo do seculo XX? Falar de poucos espaços publicos dedicados a socibialidade na cidade de São Luis para muitos não fazia sentido. As pessoas passavam a maior parte do seu tempo em suas residencias, no trabalho e em busca de trabalho. A sociabilidade no centro de São Luis era um objeto que precisaria se pagar um preço para obte lo e esse preço se tornava inacessvel para boa parte da populaçao ludovicense. E os que podiam pagar esse preço preferiam se resguardar em suas muralhas internas e externas. O aspecto da praça Antonio mudou quase nada em decadas assim como o aspecto dos predios em seu redor como a escola Modelo ou seja a praça reflete a ma conservação do patrimonio historico. Essa carencia de mudanças explicita as dificuldades enfrentadas pela cidade em atrair segmentos populacionais para seus espaços publicos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

os sertões

O livro mais importante do começo do seculo XX. É temerario escrever tal afirmação. Um livro pouco lido comparado com outros livros importantes da literatura brasileira. O autor ficou mais conhecido por sua morte em um duelo. Admitia que não o lera tambem. O tamanho do livro o desencorajava. Essa falta porem não o impedia de especular a respeito de um detalhe do livro. um detalhe dos mais importantes afinal um livro necessita de um titulo. “Os sertões”, livro publicado por Euclides da Cunha em 1902 e cuja narrativa aborda o massacre realizado pelo exercito contra a população sertaneja da Bahia. Segundo a estudiosa Walnice Nogueira Galvão escrever sertoes no lugar de sertao era uma pratica corriqueira das elites letradas no final do imperio e comeco da republica. As elites letradas do Brasil escreviam muita das vezes sem presenciar o fato apenas se valendo de depomentos de terceiros ou seja não iam ao local dos acontecimentos e nem conversavam com as pessoas dretamente ligadas ao acontecido. Euclides da Cunha diferente escreveu com base no que viu. Ele esteve presente em Canudos fazendo cobertura jornaistica para o jornal O Estado de São Paulo. O titulo dado por Euclides é obiviamente oriundo da sua cultura literaria que na narrativa sera reconstruido para responder que sertoes sao esses qie não vem ecplicitos no titulo. A não ser que o leitor tenha lido uma critica antes de abrir o livro, ele não podera saber o que se seguirá. O livro e gigantesco. O livro e uma carta de varias paginas em que o leitor ao abri la redescobre o Brasil. Diferente da carta de pedro vaz de caminha em que o principal interessado era o rei de portugal o maior interessado na carta de euclides era o publico leitor.

sábado, 13 de agosto de 2022

Aprender pelo medo

Com certeza, alguem já ouviu um conselho (ou uma ordem) do tipo “Não coma isso porque vai te fazer mal’. Os negros escravizados, nesse tocante, tem um capitulo a parte. Os familiares do senhor de enrgenho botavam medo nos escravos afirmando categoricamente “Beber leite e depois comer manga faz mal” ou “Beber leite e misturar com juçara faz mal”. Os negros escolhiam um ou outro ou não escolhiam nenhum dos dois e acabavam com fome o dia todo enquanto claro os donos do engenho se refestelavam com leite, manga, juçara e etc. Esses conselhos médicos persistem pela historia com outras variações ou repetindo aqueles mesmos conselhos de seculos passsados. Até outro dia se escutava esses conselhos saidos da boca de gente que se considera muito inteligente. Uma moradora do quilombo Cascavel perguntou numa roda de quilombolas de Pastos Bons se eles haviam deixado de respeitar esses medos incutidos por decadas na sua mente. Sim, de uma forma ou de outra, os quilombolas evitam comprovar que o que aprenderam pelo medo está certo.

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Uma voz do nada

Um amigo contou uma historia que não tem data precisa e nem local preciso ms bem que podia ser bem ali na baixada a qualquer hora do dia e da noite. A data é o de menos ou o de mais da conta. Do jeito que ele contou é bem fácil ser a pura lorota. Se bem que não é educado duvidar das pessoas. Supõe-se que a historia contada por ele seja verdade. Esse amigo andava descalço por alguma praia insólita e desacreditada do vasto litoral maranehnse. Sozinho ou mal acompanhado? Sabe como é, depois de algumas horas tomando uma bebida alcoolica num bar caindo aos pedaços, voce pergunta pelo tira gosto. Nesse dia, que ele não sabe qual era, o fornecedor de pescado furou e o dono do bar podia oferecer bem pouco para os seus clientes. O amigo, contador de historia, decidiu andar pela praia e esquecer um pouco fome. Nessa andada, ele vê um siri azul ou quase azul que abraçou os seus pés. Não deu outra. Comeu-o gostosamente. Essa historia de litoral puxa uma outra historia de litoral contada por seu Gregório, morador de Bequimão. Conta ele que um agricultor caminha a noite por uma amta em direção a sua casa. Uma voz surgida do nada lhe chama” Não sei quem. Ei não sei quem. Quer enriquecer?” a voz perguntou tres vezes e o agricultor de bico fechado. Ao chegar em casa, trata do caso com a esposa que opina para que responda sim. Mo dia seguinte a mesm coisa “Nao sei quem. Ei não sei quem. Quer enriquecer?” O agricultor enfim responde que sim. A voz então fecha a conversa com chave de ouro “Quer enriquecer? Vai trabalhar vagabundo”.

radiolas de reggae em bequimão

Eles desceram do carro na comunidade Buritirana, um dos ultimos povoaodos do municipio de Bequimão, numa intersecção entre os municipios de Bequimão, Alcântara e São Bento. Nesse povoado existe uma barragem que controla o fluxo da água doce. Essa barragem tambem é utilizada como estrada pelos moradores que construiram ranchos em áreas proximas para criar porcos e outros animais. Os animais se criam sozinhos e só em alguns momentos recordam-se de seus donos que os recolhem no final do dia em cercados. Os porcos chafurdam pelas águas empoçadas nos campos naturais que nos meses de julho e agosto vão secando. Enquanto os campos não secam e inevitavelmente vao secar os patos deslizam pelas águas silentes com algumas carnaubeiras ao fundo. No dia seguinte, iriam para a comunidade de Pontal, comunidade de beira de campo em Bequimão, servirem-se de um pato prometido pela liderança local que promoveria uma festa. As festas rolam soltas pelos povoados de Bequimão e nessas festas as radiolas de reggae predominam. Por onde voce anda em Bequimão, o som das radiolas de reggae se sobressai

o litoral maranhense

Ele está lá bem a vista. A frente. Do lado. De cima de uma ponte. Sentado num barco. Quem pode afirmar que consegue distingui lo ? O litoral maranhense desobedece a linha reta. Ele forma uma escada que desce envolvendo o município de Alcântara e essa escada prossegue baia do Mearim e sobe contornando a ilha de São Luís e volta a descer pela baia de São José de Ribamar para enfim seguir mais ou menos reta até os limites com o estado do Piauí. O litoral maranhense e uma escada mas pode ser também uma cobra um jacaré uma pescada uma ave comendo as pétalas da flor do bacurizeiro.

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Um mundo no singular

Num bar, espremido entre duas ruas, tipo uma encruzilhada, ele se pegou falando seis vei seis e não seis vezes seis, que é o correto. Achou incrivel. Evitava incorrer em palavras erradas na hora de escrever ou falar. Gente metida que não tolera erros. Então, ele falara seis vei seis e deixara o seu lado culto e apreciara o que aquele erro lhe transmitia em termos de conhecimento e cultura. Via-se não como alguem que completara os estudos certinho de forma obediente e sim como alguem que se indispunha com o plural e por isso comia o s. Um mundo escrito no singular avesso ao plural. Um mundo monotono, paralisado em si mesmo, trancado para influencias de fora. Essa é uma leitura como tmbem é uma leitura a compreensão de que a percepção do erro faz com que a pessoa procure corrigi-lo. Tinha duvidas se escutara bem o nome daquela comunidade. Buriti dos Boi, comunidade quilombola e extrativista do municipio de Chapadinha. Devia ter escutado rapido e Buriti dos Boi causa uma impressão de mastigar o s no final de Boi. O mais provavel é que seja Buriti do Boi, lugar para onde os bois se dirigiam para beber agua e refrescar-se no verão, apos mastigarem o capim da Chapada.

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

o alto modernismo de machado de assis

Desculpem o adiantado da hora. O sono aos poucos altera a percepção. Raimundo Faoro ao analisar a obra de Machado de Assis remete sua analise a um trecho de “Memórias Póatumas de Brás Cubas” em que Brás Cubas revê um negro que alforriara. O negro alforriado comprara um negro e agredia-o violentamente à frente de Brás Cubas. Faoro destaca que o negro alforriado para se considerar liberto precisou comprar um outro negro e agredi-lo em ambinte publico. A análise de Faoro esta correta. Acrescentar-se-ia um elemento. O Brás Cubas que se depara com a cena protagonizada pelo escravo alforrido não é mais o mesmo Bras Cubas de anos passados. A reprodução socio ideologica executada pelo alforriado o desinteressa afinal deixara de ser proprietário de escravos. Ele ainda não sabe qual projeto socio economico executará para se manter no futuro, só sabe que a escravidão como pratica social sua e da sua classe social venceu o prazo. Qual é o projeto das elites pós escravidão? Machado de Assis notou o pleno vaizo que se apossou das elites nesse intervalo de tempo entre o final do imperio e o começo da república que ela tentou preencher de varias formas, derrubando a monarquia, proclamando a republica, abolindo a escravidão, atraindo trabalhadores europeus, negando suas raizes indigenas e etc. Se fosse apelar para uma definição, a obra de Machado de Assis equivale em tempo, espaço e conteudo ao alto modernismo europeu.