quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Porto para exportação em Alcântara

O projeto da construção de um porto na ilha do Cajual município de Alcântara infiltra se devagarinho nos ramos da sociedade maranhense sem que setores da sociedade civil se dêem conta. Sem informações do projeto não há como interpelar o governo do Maranhão principal interessado no projeto. A fronteira agrícola no Maranhão se desloca do cerrado sul maranhense para o oeste do estado. Esse deslocamento decorre das mudanças climáticas que ocasionam a diminuição nas chuvas. Os plantadores de soja correm para áreas onde chove melhor e a amazônia maranhense e esse lugar. Eles arrendaram fazendas de gado sub aproveitadas, arrendaram lotes em assentamentos da reforma agrária como aconteceu em Açailândia e disputaram terras com a Suzano Papel e Celulose. Os plantios de soja se aproximaram das terras indígenas sem respeitar zonas de amortecimento. O projeto da construção do porto em Cajual, rica em biodiversidade e artefatos arqueológicos, vem no bojo da expansão da fronteira agrícola. E como o projeto do porto de Cajueiro se encontra parado o governo do Maranhão precisa de uma carta na manga. Essa carta e o porto se Cajual. Tem um pequeno grande problema no planejamento estatal. As comunidades Quilombolas que vivem em Alcântara e nas vizinhanças. Por onde se anda, topa se com comunidades Quilombolas e os governos e os empresários as vêem como entrave. Vide o caso do centro de lançamento aeroespacial de Alcântara. Mas nada que aliciamento de lideranças Quilombolas e desinformação não resolva.

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