quarta-feira, 23 de setembro de 2020

O rio que cortava a rua do Alecrim

Os jornalistas pararam em frente ao portão da capela Bom Jesus dos Navegantes, que se situa ao lado da igreja Santo Antonio. O jornalista mais velho advogava a tese que a Bom Jeus dos Navegantes era construção recente e que a Capela do Bom Jesus da Coluna era mais antiga. O jornalista mais novo discordou da crença do amigo. A convite da diretora do Museu Historico e Artistico se fizera presente a uma palestra no interior da capela Bom jesus dos Navegantes, onde fora informado da cronologia de construção das capelas. A Capela Bom Jesus dos Navegantes data do século XVII e a Capela Bom Jesus da Coluna data do século XIX. O jornalista mais novo intencionava mostrar a Capela para o jornalista mais velho e para o filosofo que fotografava o casario histórico e os monumentos históricos como o busto em homenagem a Antonio Lobo, escritor e intelectual maranhense do começo do século XX. A discordância entre os jornalistas a respeito de qual era a capela mais antiga só perdurou até o instante em que o mais novo pesquisou no google, pai dos burros, em que ficou demonstrado o seu acerto. A rua do Alecrim um dia fora quintal da Capela e na atualidade segue independente por boa parte do Centro de São Luis. O jornalista mais velho revelou a existencia de um rio que cortava a rua do Alecrim e que seu sobrinho banhou nesse rio nos anos setenta. Com certeza, pois o lado esquerdo da rua do Alecrim se configurava como uma baixa. Do alto de um muro, pode se vê um rio que nasce nas imediações da rua Grande, desaparece nas canalizações e assoma no quintal de uma casa abaixo da rua do Alecrim. Quem saberia contar a historia dos rios de São Luis como esse rio da rua do Alecrim ou o rio que deu origem a Fonte do Ribeirão? Quem saberia contar o porquê do nome rua dos Afogados, rua paralela a rua do Alecrim? Reza a lenda que na rua dos Afogados se afogavam macacos e que isso marcou a historia dessa rua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário