sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

cobra criada da baixada ocidental maranhense

Nascido e criado em Pericuma, muicipio de Peri Mirim, seu Simeão Soares Gonçalves é uma cobra criada nesses campos e nesses babaçuais da baixada maranhese. Beberica uma cachacinha da terra em seu comercio ao lado da sua casa. A cachaça provém do municipio de Pinheiro e carrega consigo a marca das comunidades tradicionais onde se fabrica cachaça por séculos. Quase uma cachaça doce que te leva rápido para a embriaguez. Para não embriagar, recomenda-se acompanhar a cachaça com sal. Nesse dia, em que conversava com o jornalista Mayron Régis e com o agrônomo Edmilson Pinheiro do Forum Carajas, não bebericou a sua cachacinha, apenas ofereceu u trago e pediu a sua esposa que trouxesse a garrafa plástica onde mantinha a dita cuja. Não foi por acaso que ele chegou aos 77 anos. Ele chegou graças a cachaça que ameniza as tensões diárias e as amizades que angariou e desfez durante sua vida. Um dos seus ex amigos, o seu Constantino Marques Braga viveu uma existência pobre, com bem se recordou o seu Simeão Para sair da pobreza, ele  se escorou na família Sarney que os presenteou com o cartório de Bequimão, município vizinho a Peri Mirim. Desde então começou a disputa por terras envolvendo a família do seu Constantino e o seu Simeão, liderança de Pericumã. O seu Constantino denunciou em 2011 seu Simeao por invasão de um local conhecido por Barreiro. Para não se enredar nessa confusão, o seu Simeão se escorou no Incra. A comunidade do Pericumã se assumiu quilombola e recebeu a certificação da fundação palmares no final de 2011.    O seu Constatino morreu e o seu Simeão lamenta a sua morte por ele ter ido sem terem feito as pazes. É o fundo do coração esse sentimento? Seu Constantino se foi mas deixou o filho Ariolano Ferreira Braga, policial federal,  para aporrinhar os quilombolas. Eles perderam o cartório de Bequimão mas transferiram a influencia para o cartório de Peri Mirim. Em várias conversas o Zequinha do cartório assumiu que fraudou documentos para o Ariolano. Essas fraudes favorecem o Ariolano no seu iintuito de se apossar de terras do território quilombola, desmatar os babaçuais e cercar os recursos naturais em prol da sua criação de gado.
mayron regis 

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