segunda-feira, 16 de novembro de 2015

De tudo quase nada


Acaso alguem me pedisse alguma fala ou um breve comentário sobre meu livro "De tudo quase nada", eu responderia compre o livro, está tudo lá. Seria uma resposta muito impessoal e desagradável, até porque o que está lá a vista dos olhos não está explicito. Intitulei o livro "De tudo quase nada" por conta do artigo "Antes de tudo, um pouco..." sobre a comunidade quilombola de Barro Vermelho, municipio de Chapadinha, Baixo Parnaiba maranhense. Os quilombolas de Barro Vermelho vivem às margens do rio Munim e, para quem passa por sobre uma ponte antes de chegar em Chapadinha, o rio secou em boa parte da sua extensão. Perguntei para Zé Orlando se ele recordava outra sequidão como essa. Ele não esquece de 2005, contudo o ano de 2015 tem se mostrado muito mais seco. Tão graves quanto a diminuição das chuvas, para os quilombolas, são as mineradoras de areia que arregaçam o leito e as margens do rio Munim. E quem administra as mineradoras? A familia Leite que escravizou os moradores por decadas.
Mayron Régis

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