segunda-feira, 31 de julho de 2023

o labirinto

Se fosse possível pisar para trás e rever cada passo dado. Uma viagem no tempo? Nem pensar. O tempo escorreria como sempre, pelas mãos. "O tempo está passando", quantas vezes o gênio da lâmpada proferiu essas palavras em O sítio do picapau amarelo!!! Passando pra onde ? Onde ele foi que não se viu? O Brasil avançou séculos em menos de algumas décadas e esse avanço proporcionou conquistas vitórias em termos materiais. E o Brasil avança formando labirintos de monoculturas e de infraestrutura cujo centro e cujo minotauro ficam invisíveis. O conhecimento e a cultura são formas de desvendar o labirinto. No lançamento da campanha de educação ambiental no município de Buriti Edivan militante do MST cita Olavo Bilac poeta parnasiano dos séculos XIX e XX. O poeta a pedido de um amigo escreve um anúncio de venda de uma propriedade. Escreve com sentimentos e entrega o anúncio. Reencontram se dias mais tarde e o amigo revela que decidiu não mais vender a propriedade porque o anuncio fez o ver a imensa riqueza que tinha em mãos. A citacao a Olavo Bilac ajuda a questionar a pressa do agronegócio em desvendar o labirinto brasileiro e serve para rever o que o município de Buriti baixo Parnaíba maranhense perdeu e manteve de biodiversidade nos mais de vinte anos da instalação da monocultura da soja. Sugeriram ao Vicente de Paulo agricultor familiar que fizesse o mapeamento das espécies florestais nos seus 150 hectares de cerrado. Ele pegou um susto "tarefa difícil. Tem espécie que eu não sei o nome e nem a serventia. Mas tem bacuri pequi goiaba araçá cajá carambola juçara caju manga abacate aroeira barbatimao limão laranja Paraíba ipê e muitas outras

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