quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A milicia da WPR contra a comunidade do Cajueiro

A Suzano Papel e Celulose jura de pés juntos e por tudo que é mais sagrado que não tem nenhuma relação com as atividades da empresa WPR que ameaça de expulsão a comunidade de Cajueiro, zona rural de São Luis. A WPR não só ameaça, pois no final de dezembro a empresa derrubou 16 casas na comunidade num momento em que só se encontravam crianças e idosos.
Deve-se levar em consideração a versão da Suzano, afinal ela pode exercer seu direito de dizer o que quiser e o que bem entender. O negócio é saber se o que ela conta provem da verdade ou não. Isso talvez nem importe muito porque o que conta mesmo é a versão. Segundo a Suzano Papel e Celulose, ela abandonou o seu projeto de construção de um porto na comunidade de Cajueiro em 2010. Quase uma eternidade não é? Só que a ex-governadora Roseana Sarney assinou um decreto de desapropriação da área do Cajueiro no ano de 2011 em beneficio somente da Suzano Papel e Celulose. A empresa argumenta que abandonou o projeto e logo em seguida a ex-governadora assina um decreto direcionado em seu favor. Alguma coisa não confere e não esquecendo que a empresa financiou a campanha de Roseana Sarney em 2010. Isso caracteriza crime de responsabilidade.
Outros fatos. O BNDES assinou um contrato com a empresa no qual se prevê, entre outras coisas, a construção de um porto para exportação de celulose. Provavelmente, a WPR é simplesmente uma milicia criada para amedrontar a comunidade e agir impunemente em favor da Suzano Papel e Celulose e da Petrobrás.  
Mayron Régis

Nenhum comentário:

Postar um comentário