segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

ALTERNATIVAS DE MANEJO, PROCESSAMENTO ARTESANAL DA POLPA E ÓLEO DO BACURI, EM QUATRO MICROREGIÕES MARANHENSES

Protocolo do SIGProj:   153619.684.87799.06052013
De:10/06/2013  à  10/06/2014
 
Coordenador-Extensionista
  Maria da Cruz Chaves Lima Moura
Instituição
  UFMA - Universidade Federal do Maranhão
Unidade Geral
  CCAA - Centro de Ciências Agrárias e Ambientais
Unidade de Origem
  Coordenação do Curso de Agronomia - Coordenação do Curso de Agronomia
Resumo da Ação de Extensão
  Diferentemente de outros Estados da federação, no Maranhão aproximadamente a metade da população ainda vive no meio rural. Análises rápidas e superficiais geralmente apontam para a falta de assistência técnica como a principal causa dos insucessos na tentativa dos agricultores de romper com o círculo vicioso da pobreza. No entanto, constata-se a jusante desta miséria agrícola uma riqueza biológica e de recursos naturais, principalmente de fruteiras nativas ainda em abundância nos Biomas maranhenses, ainda pouco explorados economicamente e com poucas pesquisas, tendo como grande desafio acadêmico conseguir tecnologias capazes de transformar essas riquezas em produtividade satisfatória e sustentável. Além disso, todos os indicadores nacionais e internacionais apontam para a necessidade de produção/processamento de alimentos de qualidade e com segurança alimentar.Pouco se conhece sobre os aspectos tecnológicos dos sistemas de manejo de bacurizeiro. Muitos produtores transformam esses rebentos que nascem espontaneamente, mediante o manejo, dispondo-os em espaçamento apropriado, com controle das copas, brotos, permitindo a formação de bosques de bacurizeiros. Normalmente, os frutos do bacuri coletados são vendidos aos atravessadores sem nenhum processamento da polpa e quando o fazem não levam em consideração as boas práticas de processamento que são exigidas pela legislação. A graxa de bacuri, fabricada pela população a partir do óleo extraído das sementes é usada de forma sistemática principalmente como ação antiinflamatória. No Maranhão, as sementes do bacuri ainda não são aproveitadas para esta finalidade, talvez por desconhecimento do método da extração do óleo da semente, objetivo desta pesquisa.
Palavras-chave
   Bacuri, difusão de tecnologia, produtos naturais
Público-Alvo
  Agroextrativistas-coletores de bacuri, quilombolas, merendeiras escolares, cozinheiras, técnicos e agricultores familiares. Também representantes de entidades municipais como: as organizações sindicais, grupos comunitários e outras organizações fazem parte do público-alvo deste trabalho.
Situação
  Atividade EM ANDAMENTO

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