Certa vez, um amigo argumentou que não via razão em especial para que ele comprasse tantos livros. Não eram tantos livros, o comprador de livros pontuou. Os livros cabiam em uma só estante. Perdia feio para um amigo professor de português, jornalista e escritor. Ele não era professor; formou-se em jornalismo e escrevia de vez em quando artigos que teimosamente cruzavam gêneros literários como se ele estivesse em um cruzamento no centro da cidade e não soubesse para que lado o seu pensamento se destinaria. Não quis polemizar o porque de tantos livros. Descambaria para a impertinência e para a arrogância. Deixou o amigo falando sozinho. Igual a outros embates na área de politica. A polemica com o amigo, porem, ficou encostada em seu intimo pronta para retomar a primeira oportunidade. As compras de livros dos mais variados temas se intensificaram. Virou uma obsessão pelo conhecimento e pela estrutura desse mesmo conhecimento. O comprador se voltou então para a polemica de outrora com seu amigo e escreveu “ A hora de responder a velha questão chegou.”
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