O Programa Territórios Livres do Baixo Parnaíba (Comunidades do Baixo Parnaíba e Fórum Carajás)
domingo, 19 de maio de 2024
OPS
Que empresa é a OPS Open Service que de uma hora para outra bloqueou a passagem dos moradores para o porto onde circulam seus equipamentos e materiais para pescarem nas cercanias da comunidade de porto grande ? A OPS Open Service recebeu a doação de um terminal pesqueiro no porto grande da parte do governo federal e resolveu se apossar da área da comunidade. Bloqueou a passagem e colocou vigilância armada para impedir que os moradores insistissem em entrar na área do porto. A OPS e uma empresa que se apresenta como gestora de terminais portuários entre outras coisas. Chegou de repente na comunidade de Porto Grande com a promessa de gerar milhares de empregos para os moradores objetivando que eles aceitassem a apropriação por parte da empresa. E uma promessa clássica das grandes empresas e grandes empreendimentos: desistam dos seus territórios e vocês ganharao inúmeras vantagens. Essa é a mais recente de uma série de investidas contra as comunidades protagonizadas por grandes empresas. Outra recente e o pedido exercido pela Suzano papel e celulose para despejar a comunidade Camboa dos frades. Bem assim. A empresa não tem o que fazer e decide vamos encrencar com aquela comunidade que e pobre e não tem a mínima possibilidade de suportar a pressão. Devido as denúncias feitas pela comunidade de porto grande a OPS liberou o acesso ao porto só que a vigilância armada continua e quem entra tem que dar o nome e o vigilante anota a placa do carro. Provavelmente para checar quem e a turma. Isso ocorreu em recente visita do fórum Carajás a comunidade para participar de uma reunião com lideranças com a DPE e com o grupo nos mandato coletivo de vereadores da câmara municipal de São Luís. A questão do acesso ao porto pela comunidade de porto grande e o problema mais evidente mas há outras problemáticas como a destruição da estrada porto grande a vila Maranhão pelas carretas que carregam areia para a construção civil. Pelas contas de Beto do Taim o número de carretas chega a mil por dia. Além disso há a pressão por áreas para empreendimentos como silos de grãos. Perguntou se a Beto se a comunidade do Taim era proprietária de um silo construído do lado da comunidade.
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