O Programa Territórios Livres do Baixo Parnaíba (Comunidades do Baixo Parnaíba e Fórum Carajás)
domingo, 19 de maio de 2024
horizonte
Num horizonte, tudo vem a ser um ponto ou vários pontos a medida que a distância se esvai. Um ponto aqui, um ponto acolá. Do caminho de casa até qualquer ponto da cidade o que se vê são vários pontos, ponto de luz ponto de vendas ponto de hospedagem ponto de estacionamento ponto de checagem ponto de prostituição ponto de embarque e ponto de desembarque. São pontos que não acabam mais, mas que não se aglomeram, mantém uma distância saudável entre um e outro. O retrato de uma sociedade que se mede e mede os outros por valores morais sociais e históricos. O capitalismo categoricamente dispensa esses valores. O que ele quer saber e de aglomerar. Quanto mais aglomeração melhor para os negócios. O porto de Cujupe no município de Alcântara e uma diversidade de pontos. Ponto e vírgula ponto continuando ponto final reticências dois pontos. Tem algum mais ? Uns próximos. Uns mais distantes. Essa estruturação do espaço levou tempo para ser formulada e levou em consideração os anseios das comunidades ao redor. Por incrível que pareça. As pessoas vendem caranguejos, sururu, alimentos água. Elas navegam pelos braços de mar com seus barcos. Pescam próximo e tá tudo bem. Por mais estranho que possa parecer e uma realidade aceitável. O negócio vai pegar se o projeto do porto de Alcântara para exportação for levado adiante. Vai provocar um desarranjo total nessa dinâmica e nessas relações.
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