O Programa Territórios Livres do Baixo Parnaíba (Comunidades do Baixo Parnaíba e Fórum Carajás)
domingo, 16 de janeiro de 2022
O monte castelo e o modernismo
A posição onde expuseram a placa não ajudava m nada. Posicionaram a placa no primeiro andar da casa e nela escreveram “Vende”. A intenção obvia dos proprietários de4 venderrem a casa esbarrava na falta de exdperiencia com coisas básicas na arte de vender: uma boa publicidade. O proprietário, que se sentara na calçada do vizinho em frente a sua casa, permanecia quieto em seu casulo imaginário numa rua em que o movimento de pessoas numa tarde domingo inexistia. Nem a casa e nem o proprietário despertavam muita atenção de quem passava a qualquer hora do dia. o pouco contato que houve entre eles decorreu do fato que precisava alugar um carro no qual viajaria ao interior do estado do Maranhão. O motorista e amigo intermediou a conversa entre os dois. A negociação não chegou a bom term, pois o senhor aconselhado pela filha pediu mais dinheiro. Será que o velho queria mais dinheiro ou dificultou a negociação para que o carro não saísse da sua garagem? ;Olhando para o velho, sentaod sozinho numa calçada avesso a qualquer contato, e vendo a placa escrita errada e posicionada numa altura que dificulta a leitura por quem passa, vem a mente a possibilidade dele estar agindo da mesma forma como agiu na hora de alugar o carro. A intenção é vender a cada mas fará o possível para não vender essa casa que é uma legitima representante do modernismo arquitetônico que grassou por São Luyis nos anos sessenta. Contraditório que para o modernismo ludovicense ser visto e lembrado um homem precisa ter duvidas se deve vender a sua casa.
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