O Programa Territórios Livres do Baixo Parnaíba (Comunidades do Baixo Parnaíba e Fórum Carajás)
quarta-feira, 2 de março de 2022
O desprezo pelas comunidades quilombolas
Ele gostava de4 escutar. Não havia comparação entre escutar e falar. Preferia escutar a falar. E escrever. Escutar e escrever se interligavam. O que ele escreveria naquela noite, escutou três semanas pra trás. Decidiu esperar o momento adequado para por no papel o que escutara nos corredores e salas de uma escola publica d povoado quilombola de peixe, município de Colinas, centro sul do Maranhão. A escola atendia pelo nome de um dos oligarcas locais de Colinas, o qual passara a vida oprimindo os quilombolas. A opressão a um semelhante, é bem possível que o oligarca visse com superioridade os quilombolas, requer um certo desprezo pela vida para que aconteça. Desprezar o outro e tudo o que ele construiu ou pretende construir. O desprezo vai envenenando a vida social e politica até virar um ambiente natural por de onde anda escapa. Os quilombolas, em Colinas e em todo o Maranhão, foram desprezados e menosprezados pels oligarquias e nada mais acintoso nesse desprezo e e menosprezo do que o nome do oligarca local estampar a escola da comunidade quilombola.de peixes. Nessa escola ocorreu uma reunião em que estiveram presentes diversas comunidades estiveram presentes e na qual foram entregues mudas de bacuri para que as comunidades plantassem em seus territórios. Também foram entregues mudas de outras espeices nativas do Cerrado maranhense. a maioria dos presentes conhecia o bacuri e provaram o suco proveniente da polpa da fruta. O bacuri está presente m quase todo o Maranhão. Em maior ou menor quantidade, dependendo da região. Onde o bacuri chega, ele domina, mas se dizimou boa parte dos seus indivíduos com inutio de fornecer madeira para serrarias na década de setenta e oitenta. Logo depois, o agronegócio da soja terminou o serviço de exterminar os bacurizeiros restantes e as Chapadas onde se estabeleceram. A memória dos quilombolas percorre trechos curtos. A jovem quilombola acreditava que para quebrar a casca do bacuri bastava morder forte. Quebrou um dente. O jovem quiolombola, recém chegado a peixes, catava bacuris com a mãe em Chapadas de Passagem franca. Rfeferia-se pelo nome Tabuleirão. Eles obtinham valores monetários com os bvacuris, a polpa e o óleo de bacuri. Os proprietários desmataram a Chapada toda, plantaram capim e soltaram gado por toda a propriedade. Criar gado deve render uma boa grana aos proprietários. Os quilombolas vão se virar em outro canto que não seja aquele.
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