O Programa Territórios Livres do Baixo Parnaíba (Comunidades do Baixo Parnaíba e Fórum Carajás)
terça-feira, 24 de agosto de 2021
comunidaade quilombola se reconhece
A comunidade Quilombola antes de ser reconhecida ela se reconhece. Quer dizer o reconhecimento para se configura de início não precisa de alguém de fora e sim daqueles se dentro. A Suzano Papel e Celulose e os plantadores de soja no Maranhense estabelecem processos de reintegração de posse contra as comunidades Quilombolas defendendo a tese de que elas não existem. A Suzano fez isso diversas vezes e os plantadores de soja também pelo Maranhão todo. São setores que pintam modernidade mas no íntimo cultivam o racismo. A Suzano por conta do fracasso de seu projeto de produção de celulose no Piauí quer se desfazer de mais de 150.000 hectares no centro Leste maranhense o que significa vender para os plantadores de soja que chegaram a essa região. Uma dessas áreas e da comunidade quilombola de Tanque da Rodagem que sofreu vários processos de reintegração de posse por parte da Suzano. Para os Quilombolas a empresa nunca teve pena se pudesse expulsava era mesmo. Como o projeto de celulose não deu certo ela nao prosseguiu com as ações. A empresa vendeu a área da comunidade quilombola para um plantador de soja que propôs um acordo nefasto. A comunidade aceita 120 hectares e entrega o território de mão beijada para o plantador de soja. Esse tipo de acordo e ilegal porque e um território tradicional. Portanto foi necessário que setores da comunidade quilombola propusse o acordo para parecer que os Quilombolas invadiram a terra e o sojicultor e um cara decente. Porque os Quilombolas de Matões aceitaram esse tipo de acordo em que eles perdem mais do que ganham? A integração dos quilombolas no estado do Maranhão se dará pela cooptação financeira.
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