- Mais uma área de 1.547,6919 hectares da Fazenda Cipó Cortado foi transferida para a Superintendência Regional do Incra no Maranhão (Incra/MA) criar um projeto de assentamento. O ato de desafetação - ato pelo qual o Estado torna um bem público apropriável - da referida área, localizada no município de João Lisboa, foi assinado no dia 3 de fevereiro, pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias.Dos 7.206,7860 hectares que compõem a área total da Fazenda Cipó Cortado, 5.678,0932 hectares de terras públicas federais pertencentes à Fazenda estão sendo pleiteados pelos trabalhadores rurais. No ano de 2013, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) já havia atendido parte da demanda de movimentos sociais e transferiu para o Incra/MA 2.778,6433 hectares, onde foi criado o assentamento Cipó Cortado, com capacidade para 141 famílias. Resta apenas a desafetação de 1.351,7580 hectares para conclusão do processo.históricoA reivindicação das terras da Fazenda Cipó Cortado data da década de setenta. Após anos de conflitos com os latifundiários que invadiram a gleba pública, os trabalhadores voltaram a ocupar as terras. Há pelo menos dez anos, de forma organizada pelos movimentos sociais que os representam, os trabalhadores rurais estão acampados na área.A maior parte da área da Fazenda Cipó Cortado, está localizada dentro da Gleba Boca da Mata/Barreirão, que situa-se nos municípios de João Lisboa e Senador La Rocque. As áreas solicitadas pelos trabalhadores rurais possuem capacidade para assentar cerca de 230 famílias.De acordo com o superintendente Regional do Incra-MA, Jowberth Alves, a previsão é de que até o mês de março o Incra/MA crie o assentamento na área que foi transferida e inicie o trabalho de cadastramento das famílias que serão assentadas. “Depois que as famílias forem cadastradas daremos início à divisão dos lotes”, explicou Jowberth, ressaltando que está aguardando a desafetação dos 1.351,7580 que faltam para conclusão do processo.
O Programa Territórios Livres do Baixo Parnaíba (Comunidades do Baixo Parnaíba e Fórum Carajás)
Nenhum comentário:
Postar um comentário