Para a versão apresentada pela Suzano Papel e Celulose, no caso da reintegração de posse na comunidade de Formiga, é preciso levar em consideração que a própria empresa se contradiz em pontos graves e acentua outros e isso a partir de um documento escrito e assinado por um representante da própria empresa. A área descrita pelo senhor Ciero de 148 hectares representa uma posse de terra e a Suzano sempre argumentou que não compra posse de terras. Ela acusa os moradores de serem invasores de terras, termo utilizado pela direita em velhos carnavais e velhos canaviais. O senhor Luis Domingues recusa esse termo nominando a sua família como moradora do povoado Formiga faz quase duzentos anos. O caso do documento da Suzano está registrado no cartório de Brejo não quer dizer muita coisa, pois o dito cartório ficou famoso pelas falcatruas. Pelo que o Luis diz essa tal de fazenda Mirim nem existia por lá e de repente aparece num documento da Suzano.
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