Felizmente os deputados estudais Rogério Cafeteira, Arnaldo Melo, (presidente do legislativo estadual) e Eduardo Braide descobriram que o grupo Suzano Papel Celulose tem se constituído como uma das maiores desmatadores e destruidoras do meio ambiente no Maranhão. Como parlamentares deveriam ser melhores observadores para as portas que se escancaram pelo governo para que eles possam tudo. Dirigentes do grupo Suzano Papel Celulose são enaltecidos e apontados como redentores da economia maranhense e geradores de empregos pelas mais altas autoridades, dentre as quais a governadores Roseana Sarney e os Secretários de Estado de Meio Ambiente e Indústria e Comércio. Diante dessa acentuada credibilidade ofertada, estão avançando em inúmeras regiões do Estado com eucalipto, sob argumento de que precisam mais, sempre mais de matéria prima para o empreendimento na região na região tocantina e chegam a insinuar outros como barganha para continuarem avançando.
O grupo Suzano Papel Celulose vem destruindo a região do Baixo Parnaíba há mais de 20 anos atingindo mais de nove municípios. Destrói babaçuais para plantar eucalipto e tem incorporado ao seu patrimônio várias áreas de terras devolutas. Entidades como a Comissão Pastoral da Terra, o Fórum Carajás, a Fetaema e o Fórum das Entidades do Baixo Parnaíba já fizeram centenas de denúncias contra esse grupo paulista. O Ministério público chegou a ajuizar mais de 40 ações contra o grupo, mas infelizmente nenhuma delas chegou a prosperar. O problema surgido no município de Lagoa do Mato é apenas mais um entre as inúmeras já existentes. Particularmente não acredito, mas é possível que os deputados estaduais tenham força suficiente para barrar qualquer um dos projetos que inclusive podem ser conflitantes com o novo Código Florestal divisor de interesses entre os grandes produtores de comódites. Se hoje tivéssemos na Assembléia Legislativa do Estado, parlamentares como Helena Helluy e Chico Gomes, bem informados sobre os inúmeros conflitos agrários causados pelo grupo Suzano, assim como a destruição de mananciais e a exacerbada produção de carvão vegetal, muitos questionamentos seriam socializados. Felizmente as entidades da sociedade civil organizada estão prontas para quaisquer esclarecimento, bastando apenas que sejam convocadas, independentemente de audiência públicas. Um outro fator que precisa urgentemente ser apurado pelo legislativo estadual é a quantidade de hectares de terras que o grupo detém, inclusive em nome de prepostos.
Por: Aldir Dantas
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