Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social teve cinco grandes tomadores de empréstimos no MA
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) internalizou mais de R$ 3 bilhões na economia maranhense, nos anos de 2008 e 2009, tendo como tomadores dos empréstimos apenas cinco clientes. O banco está no centro de uma polêmica internacional deste que a revista inglesa The Economist levantou críticas sobre procedimentos, que, segundo ela, não seriam nada transparentes nos empréstimos oferecidos, já que estariam concentrados em poucos beneficiados.
De acordo com o levantamento sobre os financiamentos do BNDES, no Maranhão, em 2008 os grandes tomadores foram apenas dois: Alcoa e Camargo Correa, que jantas receberam mais de R$ 1,4 bilhão em dois projetos: a Usina Hidrelétrica de Estreito e expansão da usina de beneficiamento de alumínio do Consórcio Alumar em São Luís. Para os dois empreendimentos, a Alcoa recebeu R$ 1.337.571.766, sendo que deste montante R$ 687.286.400 foram para UHE e o restante par a a Alumar, onde é sócia com a Billinton e Rio Tinto. Na hidrelétrica de Estreito, a Camargo Correa investiu R$ 116.232.000.
No ano passado, o volume destinado pelo BNDES para mega projetos no estado somou mais de 2 bilhões, aparecendo como principais tomadores, além da Alcoa, que recebeu R$ 198.704.426, para a expansão de sua planta em São Luís, o Governo do Estado, Suzano Celulose e MPX. O Estado recebeu R$ 300.728.000, para despesas orçamentárias e implantação da escritura fiscal, enquanto a Suzano ficou com R$ 264.928.267, para projetos de reflorestamento na região tocantina, e a MPX R$ 241.822.000, para a usina termelétrica do Itaqui, em São Luís.
Por: Aquiles Emir
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