O Núcleo de Fiscalização da Superintendência do Ibama no Maranhão concluiu na manhã desta segunda-feira (5/4) o balanço dos resultados da Operação Corcel Negro, realizada entre os dias 22 de março e 1º de abril nos municípios de Açailândia, Amarante do Maranhão, Chapadinha, Urbano Santos, Brejo, Arapurus, Tuntum e São Benedito do Rio Preto. Foram apreendidos no estado 35 caminhões de carvão, expedidos 44 autos de infração e embargadas 32 empresas transportadoras, totalizando um valor de R$ 5.095.161,50 em multas. Atuaram em parceria com os fiscais do Ibama o Batalhão de Policiamento Ambiental e a Polícia Rodoviária Federal, com estratégias que iam desde barreiras fixas e móveis ao longo das principais rodovias que cortam o estado do Maranhão, além de vistorias a empresas siderúrgicas. No geral, 83 empresas foram notificadas, possuindo prazo máximo até o fim desta semana para apresentar documentações pendentes, caso contrário também serão autuadas. A operação tinha como objetivo o monitoramento a fim de combater a exploração e o transporte ilegal de carvão vegetal. A extração ilegal do carvão vegetal está entre os principais fatores de desmatamento dos Biomas do Cerrado, Caatinga e Amazônico. Estiveram à frente da operação em nível nacional a Coordenação Geral de Fiscalização Ambiental (CGFis) e a Coordenação Geral de Emergência Ambiental (CGema), ambas da Diretoria de Proteção Ambiental (Dipro) do Ibama, sob a supervisão do Ministério do Meio Ambiente – MMA. A operação foi pensada de modo a agir de forma preventiva nos pontos mais críticos do país no que se refere aos destinos finais do carvão (siderúrgicas) e na incidência de acidentes rodoviários com cargas perigosas, sendo que o carvão é o produto mais envolvido nesse tipo de acidente, representando 22% do total. A maior incidência de infrações no Maranhão referiu-se à falta da licença de operação para transporte de carga perigosa (LOTCP).
ASCOM/Ibama
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